Em 1922, realizou-se entre os clubes dos Estados Unidos um grande concurso de frequência, combinando-se que o clube perdedor daria o prêmio ao clube vencedor. Venceu o Rotary Club de Nova York e a ele foi dado como prêmio o sino de um navio patrulheiro, colocado numa base de madeira precedente do navio HMS VICTORY, capitânia da esquadra do Almirante Nelson, na Batalha de Tráfalgar. Desde então o sino, nas reuniões de Rotary, passou a representar, como nos navios, a ordem e a disciplina.
Ele marca o tempo e o trabalho. O primeiro toque do sino ocorre para informar o início da reunião rotária, e o presidente solicita a todos que fiquem de pé e saúdem o pavilhão nacional. O último toque serve para encerrá-la, e o mesmo ritual do início deve ser repetido.
Embora não apresentem os destaques, nem a notoriedade do distintivo rotário e da bandeira, o sino e o malhete também são símbolos rotários.
O sino representa a disciplina e a ordem que deve dominar o ambiente das reuniões, principalmente quanto à atenção que deve ser dispensada pelos rotarianos, às instruções rotárias, às palestras proferidas e, principalmente às informações transmitidas pelo Diretor de Protocolo, Secretário e Presidente. Como ocorre nas reuniões maiores do Poder Judiciário, quando o juiz, através do malhete faz lembrar aos presentes a sua autoridade máxima, em Rotary, ele também simboliza a autoridade e a investidura do cargo.
Nas cerimônias de transmissão do cargo, o presidente que está concluindo seu mandato dá a última batida no sino, e imediatamente transfere o malhete e o sino ao Presidente que está tomando posse, simbolizando com este ato a transferência da autoridade rotária.